domingo, 19 de setembro de 2010

Técnicas de Reportagem - aulas 9 e 10


Já nesta aula, fizemos a correção da desconstrução da matéria e reconstruímos a pauta. A professora mostrou quais eram as fontes presentes no texto, classificação de cada uma delas e explicou outros detalhes relacionados à matéria. No final da aula, ela pediu que todos, mais uma vez, refizesse a pauta em casa durante o feriado e enviasse para ela na quarta-feira por e-mail. E assim, fizemos.

Na sequência, encerramos a aula.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Técnicas de Reportagem - aula 8



E no dia 26/08, fizemos nossa segunda atividade avaliativa em sala de aula. Tivemos que reconstruir uma Pauta a partir da desconstrução de uma reportagem sobre ‘A lei antifumo’ e identificar os tipos de fontes presentes na matéria. Reunimos em grupo e realizamos a atividade. No começo, estava um pouco difícil, mas com o auxilio da professora Cintia Cunha conseguimos. Foi, sem dúvida, uma experiência incrível para todos nós.

Na próxima aula, faremos a correção dessa atividade que distribuiu 10 pontos.

Até a próxima!

Técnicas de Reportagem - aulas 3, 4, 5, 6 e 7


Nas últimas aulas da disciplina ‘Técnicas de Reportagem, Entrevista e Pesquisa’, a professora Cintia Cunha continuou a explicação sobre ‘Pautas’. Em cada aula, ela exibia na sala materiais referente ao assunto e explicava. Ao mesmo tempo, os alunos debatiam o tema.

Na aula do dia 12/08, a professora aplicou o primeiro trabalho avaliativo. Cintia disponibilizou no ‘disco virtual’ um texto sobre o assunto estudado nas aulas anteriores: ‘Pautas’. Os alunos deveriam ler, e com base no texto fazer uma análise pequena sobre o que entendeu do assunto. Todos que fizeram a atividade receberam 5 pontos. A análise mais coerente, segundo Cintia, foi da colega Celiana Quintiliano.


Acompanhe o texto da aluna do 2º período de Jornalismo.

Após a leitura do texto sugerido, pode-se chegar à conclusão de que pauta não é somente planejamento como muitos pensam. Pauta é o esqueleto da reportagem, é onde o repórter tem que se basear para ter sucesso no ato de informar. A pauta tem que ser completa e criativa, o repórter não deve se prender a pautas pobres ou já utilizadas.
Segundo o texto de Lívia Diniz, o objetivo principal da pauta deve ser agradar o leitor já que este é o consumidor final das matérias. O veículo deve tentar aproximar-se do leitor e essa aproximação se torna possível através de uma boa pauta, uma pauta que tenha conteúdo, mas também que seja de interesse do leitor.
Assim como foi falado em sala de aula, o texto também nos traz a possibilidade de achar boas pautas no nosso cotidiano. Basta o repórter ter sensibilidade para perceber nas pequenas coisas grandes pautas.
O texto sugerido é muito completo em relação à conceituação do que vem a ser uma boa pauta. Além da qualidade, o texto ainda traz opiniões de importantes pauteiros que demonstram experiência ao dizerem que pauta boa é aquela que foge da mesmice.
terça-feira, 17 de agosto de 2010

Técnicas de Reportagem - aula 2


Dia 05/08 foi à segunda aula da professora Cintia Cunha. Definitivamente instalados numa sala de aula adequada, tivemos nossa primeira aula com conteúdo aplicado. Logo no início, Cintia escreveu no quadro o endereço eletrônico de alguns sites importantes que os futuros jornalistas precisam acessar.

Veja a lista:

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Pauta Social
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Repórter Brasil
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Andi
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Rede Andi Brasil
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Oficina de Imagens
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Filantropia
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Agência Brasil
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Observatório da Educação
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Jornalismo das Américas

Em seguida falamos sobre pautas, a professora exibiu um material referente ao assunto na aula e discutimos o tema. Na seqüência encerramos a aula.
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Técnicas de Reportagem - aula 1



Na primeira aula de Técnicas de Reportagem, Entrevista e Pesquisa, a professora Cintia Cunha apresentou-se a turma do 2º período. Provisoriamente reunidos em uma “sala de aula”, Cintia falou sobre o Plano de Ensino do semestre. Ela contou um pouco da sua história, suas experiências, suas paixões e muito mais.

No fim da aula, a professora disse: “Se Deus quiser, na próxima aula teremos uma sala adequada para nós”.
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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Curso de jornalismo da Uniube lança hoje o "Guia de Fontes Acadêmicas"

Será lançado hoje, às 19h, no anfiteatro “C01” da Uniube, o “Guia de Fontes Acadêmicas”. A nova ferramenta trará informações dos professores da instituição e será aliada do trabalho da imprensa, servindo como fonte de informação. No material poderão ser consultados desde o nome do profissional atuante na universidade, até opções de consultorias e especialidades oferecidas. Quem for ao local cobrir o evento ganhará um exemplar do guia em CD e formato PDF.

O lançamento do guia é um sonho realizado por sua idealizadora. “Há sete anos eu estou tentando fazê-lo. Desta vez, com a colaboração de uma turma de alunos envolvidos com o projeto, conseguimos concretizá-lo”, afirma a professora Cíntia Cerqueira Cunha, que contou com o auxílio dos alunos do 2º período de jornalismo.

A entrega do guia representará um importante avanço para a cidade e, principalmente para a Uniube. “As principais universidades do país já possuem este tipo de ferramenta. A imprensa poderá conhecer melhor seus pesquisadores, suas habilidades e áreas de atuação. Com isso, as matérias ficarão mais aprofundadas e com maior contextualização”, relata Cintia.

Ao todo, a Uniube possui aproximadamente 500 professores. Mas, apenas cerca de 250 aderiram ao projeto. “Foi uma pena que todos professores não participaram. Acredito que eles não entenderam o propósito do guia. Espero que na próxima edição do guia no ano que vem eles participem”, diz Cintia.

Quem participou do projeto, garante que o trabalho não foi fácil. “Todos da disciplina de “Técnicas de Reportagem, Entrevista e Pesquisa” estiveram envolvidos em algum processo do guia. Foi um trabalho duro, mas recompensado”, revela o aluno Paulo Ricardo Nunes Costa.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Reportagem Narrativa

Segundo Maria Helena Ferrari e Muniz Sodré (foto) em Técnica de reportagem: notas sobre a narrativa jornalística, “a reportagem é o lugar por excelência da narração jornalística”. Mas o que é reportagem? Fundamentada, sobretudo, na predominância da forma narrativa, a reportagem possui outros elementos relevantes.

1 - A humanização no relato dos fatos, pois gera identificação com as personagens na narrativa. A humanização se acentua quando a descrição é feita por um indivíduo que não só foi testemunha do acontecimento, mas também participou dele (fonte testemunha).

2 - Conforme a humanização aumenta, maior é a natureza impressionista do relato, outro aspecto significativo de uma reportagem, pois permite uma aproximação entre público e acontecimento, garantindo a verossimilhança, fundamental em uma reportagem. Todavia, não se pode confundir essa natureza com emotividade.

3 - A objetividade possível num relato jornalístico é essencial. Possível, porque não se pode falar em objetividade total, já que, mesmo tentando se isentar de opiniões, o jornalista é influenciado por seus valores e pelo contexto socioeconômico em que vive. A simples seleção de fatos e do que será relatado sobre eles já denota certa parcialidade. A objetividade pode ser entendida, então, como um estilo direto e conciso, que mantém o máximo de distanciamento possível. As informações precisam ser exatas e verdadeiras. Deve haver, portanto, uma narrativa fiel do acontecimento. A partir do que foi dito, pode-se dizer que uma reportagem deve oferecer ao receptor a chance de fazer sua própria avaliação.

De modo geral, é possível dividir a reportagem em três tipos principais:

1) REPORTAGEM DE FATOS (fact-story): descrição objetiva de um fato. Os acontecimentos são narrados em sucessão, a partir de uma ordem de importância, segundo a forma de pirâmide invertida.

2) REPORTAGEM DE AÇÃO (action-story): relato que possui um certo movimento e se inicia sempre pelo dado mais atraente para depois descrever detalhes. Ela objetiva envolver o leitor em sua descrição. Em muitas situações, o repórter participa da narrativa, deixando de ser apenas um observador. Quando o jornalista se passa por outra pessoa para obter informações ou quando está presente em filmagens de momentos que oferecem perigo tem-se justamente casos em que ele é personagem da narrativa.

3) REPORTAGEM DOCUMENTAL (quote-story): é o relato documentado, que possui declarações que ajudam a esclarecer o assunto discutido. Por aproximar-se da pesquisa, este tipo de reportagem assume características de cunho pedagógico. Bastante comum no jornalismo impresso, é utilizado também na televisão e no cinema.
Esta divisão, no entanto, não ocorre de forma rígida. Na verdade, estes elementos geralmente se misturam, sendo que um dos tipos é predominante na narrativa.

Tipos de Narradores

Importante ressaltar: o narrador, na Reportagem Narrativa, é o JORNALISTA, não, a fonte. Quem narra os fatos é o repórter e, na Reportagem Narrativa, o repórter pode estar “presente” na matéria de três formas.

Narrador testemunha

1 – O narrador é personagem
2 – A personagem do narrador é secundária, uma testemunha dos fatos, apenas. Por isso, narra apenas aquilo que colheu, viu ou ouviu.
3 – Narra em primeira pessoa do singular – vi, ouvi, conheci, etc.

Narrador protagonista

Primeiro caso: o narrador pode apenas se limitar a escrever suas percepções, pensamentos e sentimentos. Em Jornalismo, ocorre nos depoimentos extensos de entrevistados em que o texto é escrito como se fosse deles, restringindo-se o jornalista à tarefa de ouvir, transcrever e editar.

Segundo caso: ocorre quando, por algum motivo, o próprio repórter torna-se o centro dos acontecimentos que cobre e, portanto, a melhor fonte de informação. Detalhe: nos dois casos o repórter narra em PRIMEIRA PESSOA.

Narrador onisciente

1 – O narrador (repórter) não somente conhece todos os acontecimentos, mas até mesmo os pensamentos das personagens e o que se passa no seu interior.

2 – Ele narra em terceira pessoa do singular – ele, ela. Escreve como se soubesse realmente o que acontece “na cabeça” das personagens.

3 – O narrador onisciente é dividido entre intruso e neutro. Enquanto o segundo se mantém neutro (como o próprio nome diz), o primeiro comenta, de modo geral, a vida e o comportamento das personagens, relacionando-os com os costumes, as características, a moral. Tais comentários nem sempre estão entrosados com a história narrada.
terça-feira, 6 de outubro de 2009

A importância da pesquisa no jornalismo

Nas últimas aulas da disciplina vimos como a pesquisa é algo fundamental dentro do jornalismo. Uma boa produção requer muita investigação e interpretação. Só que para encontrarmos o ponto ideal delas, temos muitas dificuldades que vão desde a consulta de documentos até a interpretação de tabelas numéricas. Mas, com barreiras ou não, a pesquisa é a base do melhor jornalismo.

Uma boa pesquisa de um determinado tema pode render até mesmo um livro. Vemos esta situação ilustrada no romance-reportagem 'A Sangue Frio' do jornalista Truman Capote (foto). A obra conta a história da morte de toda a família Clutter, em Holcomb, Kansas, e dos autores da chacina. Capote decidiu escrever sobre o assunto ao ler no jornal a notícia do assassinato da família, em 1959. O autor ficou anos por conta da investigação de toda a história. Quase seis anos depois, em 1965, a história foi publicada em quatro partes na revista The New Yorker. Além de narrar o extermínio do fazendeiro Herbert Clutter, de sua esposa Bonnie e dos filhos Nancy e Kenyon - uma típica família americana dos anos 50, pacata e integrada à comunidade -, o livro reconstitui a trajetória dos assassinos.

Outro Caminho. Para Philip Meyer, o jornalista tem que ser alguém que cria, e não só transmite, um organizador, e não só um intérprete, algum que junte os fatos e os torne acessíveis. Enfim, o jornalista tem agora que ser um administrador de dados acumulados, processador e analista desses dados. Meyer propõe que um programa específico de formação de jornalistas componha-se de três níveis de habilidade: (a) como encontrar a informação; (b) como avaliá-la e analisá-la; e (c) como transmiti-la de modo a suplantar o burburinho da sobrecarga informacional e chegar ao público que dela necessita ou deseja.
domingo, 4 de outubro de 2009

Guia de fontes será lançado na semana da Com5

Como já informamos, a disciplina 'Técnicas de Reportagem, Entrevista e Pesquisa' está em fase de desenvolvimento do Guia de Fontes dos professores da Uniube. A nova ferramenta deverá ser lançada ao público na semana da Com5 que começa nesta segunda-feira. O guia trará informações gerais dos professores, que irão desde o seu nome até opções de consultorias e especialidades que pode oferecer.

Com5. Será um misto de aprendizado, cultura e diversão com oficinas, shows, mostras de trabalhos, palestras e muito mais do universo da Comunicação. Já estão programadas várias atividades, oficinas e palestras promovendo a interação do nosso curso com diversas áreas profissionais. Uma oportunidade e tanto pra ficar por dentro do que rola no mercado de trabalho, conhecer as áreas de atuação, praticar e aperfeiçoar a comunicação que fazemos. Além do mais, também rolam as mostras competitivas para o Expocom 2010. As atrações serão voltadas para os alunos do curso e para quem ainda está no ensino médio. Confira a programação e mais sobre o evento da Comunicação no blog: com5uniube.blogspot.com
quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Profissão Repórter desta semana

Essa mensagem só interessa a quem assistiu o Profissão Repóter de ontem, dia 22/09. Mas, para que não assistiu, segue o link dela no youtube:


http://www.youtube.com/results?search_query=profiss%C3%A3o+reporter+22%2F09&search_type=


1h21 da madrugada e, até agora, o programa intitulado "Violência entre casais" recebeu nada menos que 65 comentários, muitos criticando seriamente a condução da pauta.


Eis o comentário de número 61 postado pela professora Cintia.


Bom dia, ótima equipe do Profissão Repórter. Sou jornalista e professora universitária e, embora Telejornalismo não seja minha área, gostaria de fazer algumas considerações. O programa desta terça-feira estava meio desconexo, para não dizer, superficial. Jamais critiquei, para os meus alunos, as excelentes pautas de ótimas reportagens feitas pelo Profissão Repórter, mas hoje vai ser diferente. Não houve - no meu entendimento - unidade no programa. Para mim, o gancho não ficou claro, as histórias estavam fragmentadas demais e o objetivo do programa (seja qual for) não foi atingido. Tinha extrema expectativa sobre a abordagem desse tema, pois minha mãe e eu fomos vítimas de um marido e pai violento durante ANOS a fio. Essa violência deixou sequelas terríveis em nossa família e o agressor, meu pai, jamais foi punido, até porque, na época, a Lei Maria da Penha nem existia, assim como não existiam as chamadas "Delegacias de Defesa da Mulher".Assistimos (eu, minha mãe e minha filha, de 14 anos) juntas ao programa e, quando terminou, nos entreolhamos e perguntamos: "E aí?". Não posso esconder minha decepção com a cobertura de um tema tão atual e importante e, por isso, escrevo esse comentário pedindo um esclarecimento didático para mim e meus alunos. Realmente - se fosse possível - gostaria que a equipe esclarecesse melhor a construção da pauta do programa para que nós, jornalistas ou meros espectadores, pudéssemos entender o objetivo da equipe. Li várias críticas publicadas até agora sobre o programa e, infelizmente, concordo com muitas. Além de jornalista, sou uma entusiasta do trabalho de Caco Barcellos, referência indispensável no curso de Jornalismo em virtude de seus ótimos livros (Abusado e Rota 66) e do trabalho sempre pautado pela ética e apuração detalhada. Mas, desta vez, lamentavelmente seus jovens repórteres não conseguiram passar bem a mensagem a qual se propuseram. Deixo meu abraço e meu respeito a todos. Até a próxima!


O que vocês acharam do programa? Aguardo mensagens a respeito...

A segmentação dos canais de TV


Os canais da TV aberta nos oferecem uma programação variada, onde encontramos 'de tudo um pouco'. Mas, os canais de TV por assinatura, possibilitam cada vez mais uma segmentação e, portanto, é possível encontrar canais esportivos, com jornalismo internacional, direcionado a programas de saúde, ciências, entre outros. No entanto, em sua maioria, não apresentam uma divisão clara e tão demarcada quanto os cadernos dos jornais diários, nem a praticidade e agilidade de se obter a informação desejada no momento em que quiser.

Esta situação nos mostra como o jornalista tem que estar cada vez mais preparado para ter um certo domínio de todas editorias do jornalismo. É claro que temos preferências por algumas e dificuldades em outras, mas de certa forma uma é ligada a outra. Por exemplo, um jornalista esportivo que irá realizar a cobertura da Copa do Mundo na África do Sul em 2010, precisará de estar a par da situação política e econômica do local. De nada adiantará para ele dominar apenas os assuntos esportivos, pois o evento não está ligado apenas nisso. Há toda uma situação que envolve outras editorias.

Quem tem medo do diploma?

Segue abaixo o artigo da jornalista Adísia Sá (foto) que a professora Cintia citou em sua aula.


22 de Setembro de 2009 - 9h51


Adísia Sá - Quem tem medo do diploma?


A Câmara dos Deputados promoveu quinta-feira, 17 do corrente, uma audiência sobre a obrigatoriedade do diploma para o exercício profissional de jornalista. Como não acredito em coincidência, lá não compareceram representantes do Supremo Tribunal Federal, Associação Nacional de Jornais e Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão. Temiam o quê?As discussões seriam em dependência da Câmara, ante membros de comissões temáticas e delegados dos jornalistas. A fuga foi prova de que a cidadela sabia da fragilidade de suas munições.
Em artigo publicado neste mesmo espaço, apontei algumas das contradições do empresariado da Imprensa brasileira navegando contra a história, renegando o princípio básico do sistema econômico que o sustenta, abrindo as baterias contra o lucro & representado pela oferta da mão qualificada feita pelas escolas de jornalismo. Fechando as portas ao trabalhador especializado em tarefas cada vez mais segmentadas no processo produtivo jornalístico, o empresariado da comunicação dá as costas a outros industriais, cuidadosos na formação de seu pessoal: CNI, criada a 12 de agosto de 1938, administra o Senai, o Sesi, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) ...CNC , nascido a 10 de janeiro de 1946 instalou escolas de aprendizagem comercial, todos em função de suas atividades.
O empresariado da comunicação reconhecerá a importância, principalmente econômica, do graduado em Jornalismo. A necessidade é imperativa e, à semelhança de outros segmentos empresariais brasileiros, abrirá as redações ao trabalhador especializado, pronto para o consumo e, infelizmente, a baixo custo...
A exigência do diploma de jornalismo , queiram ou não os empresários, será votada e aprovada no Congresso Nacional, onde a expressiva maioria dos senadores e deputados proclamaram abertamente o seu aval ao Projeto de Emenda Constitucional. Veremos, sim, veremos ANJ e Abert & sob as vistas do STF- recebendo em suas redações os jornalistas graduados das escolas de Jornalismo...


Adísia Sá é Jornalista

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Postura de jornalistas no Twitter

Hoje discutimos em nossa aula a postura que jornalistas do maior jornal impresso do Brasil estão tendo que ter em relação ao Twitter. E, agora não está sendo apenas a Folha de São Paulo, mas outras mídias aqui da cidade mesmo já adotaram posicionamento semelhante. Vou deixar aqui, a matéria que está circulando no país há cerca de uma semana:

Jornal brasileiro cria regras para os seus jornalistas no Twitter

O maior jornal impresso do Brasil, a Folha de São Paulo, enviou um comunicado a todos os seus jornalistas com as normas de conduta que devem seguir no Twitter e nos seus blogs pessoais.
A informação é adiantada por José Roberto de Toledo, jornalista brasileiro e director da PrimaPagina, grupo que produz conteúdo jornalístico para diversas entidades.
No seu blog, o jornalista explica que as regras criadas pelo diário brasileiro recomendam que os autores "não assumam posições em favor de um partido, candidato ou campanha".
Outra das medidas prende-se com a utilização do serviço de microblogging Twitter ou de blogs pessoais para dar "furos" jornalísticos, "nem antes nem depois do jornal ser distribuído".
"No máximo, os jornalistas podem fazer referência ao material exclusivo e publicar um link para a reportagem ou coluna original", acrescenta José Roberto de Toledo.
O comunicado enviado aos jornalistas e colunistas da Folha de São Paulo, também publicado no blog, justifica a regulação com o facto dos profissionais do jornal representarem o mesmo nessas plataformas sociais, devendo "sempre seguir os princípios do projecto editorial". Já no que diz respeito à proibição de publicação de "furos" jornalísticos, esta deve-se, segundo o comunicado, ao facto de que estão "reservados apenas para os leitores da Folha e assinantes do UOL".
quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Alunos da disciplina realizam Guia de Fontes com professores da UNIUBE

Até o fim do semestre, a cidade de Uberaba contará com uma nova e diferenciada ferramenta de comunicação. A professora Cintia Cerqueira, juntamente com seus alunos do 2º período de jornalismo, estão em fase de desenvolvimento do Guia de Fontes de professores (foto) da UNIUBE. Este trará informações gerais dos professores, que irão desde o seu nome até opções de consultorias e especialidades que pode oferecer. Até o momento, de 500 professores que a instituição possui, cerca de 170 já estão registrados. O ideal seria que todos fossem cadastrados. O guia será uma ótima ferramenta para a imprensa e para a cidade em geral. Mais uma realização dos alunos de comunicação social!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Tipos de entrevistas e suas circunstâncias

Nas duas últimas aulas, abordamos como tema principal os tipos de entrevistas e suas circunstâncias de realização. Os quatro tipos de entrevistas que vimos foram: ritual, temática, testemunhal, e em profundidade. As circunstâncias também são quatro: ocasional, confronto, coletiva (foto), e dialogal. De todos os quatro tipos de entrevistas, podemos observar que quase sempre há uma destas circunstâncias presentes. Em uma matéria, também pode haver mais de um tipo de entrevista e circunstância inserida. Todo este conteúdo da aula está no 'Disco Virtual' da página do aluno.

Um destaque para a circunstância de confronto. Ela é a entrevista em que o repórter assume o papel de inquisidor, despejando sobre o entrevistado acusações e contra-argumento, eventualmente com veemência, com base em algum dossiê ou conjunto acusatório. O repórter atual, então, como promotor em um julgamento informal. Alguma prova pode até estar nas mãos do repórter. Este tipo é um pouco difícil de encontrarmos, até por que pode gerar certo desgaste entre o entrevistador e o entrevistado. Há um quadro político no Jornal da Globo que se chama Pinga-Fogo. O repórter Heraldo Pereira por muitas vezes confronta situações políticas entre representantes de partidos rivais. Ele não só acusa o entrevistado, mas também utiliza um outro oponente para confrontar a situação.

Trabalho Avaliativo. Para a próxima aula, vamos encerrar o trabalho sobre este tema das entrevistas. Mostraremos todos os tipos de entrevistas e circunstâncias presentes em matérias de jornais ou revistas. Uma maneira de termos o contato na prática com a análise das entrevistas.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Imparcialidade do jornalista e o valor da notícia

Hoje, analisamos também um texto exemplificando uma situação em que um repórter deixa levar a matéria para o lado pessoal. Mas, a pergunta que fica é: até onde um jornalista é imparcial? Para muitos, há diversos estilos de repórteres, e também uma linha editorial fundamental para o desenvolvimento das matérias. Na visão de alguns, uma notícia não necessita apenas de ser verdadeira. Ela deve ser interessante para o público. Esta visão é de um jornalista polonês que ilustra o que realmente é a realidade do jornalismo em muitas mídias. Jornais só vendem quando trazem em sua capa notícias de interesse da população. Muitas das vezes acidentes e tragédias tomam conta da primeira página. Assim também funciona com as outras mídias. O que também fica claro é que as diversas linhas editorias além de publicarem aquilo que seja interessante, têm a notícia na mão. Sendo assim, você pode moldá-la para que a se torne interessante. Daí a discussão, até onde vai a imparcialidade do jornalista?

Como jornais e revistas noticiariam o fim do mundo?

Na última aula da matéria, a professora Cíntia Cerqueira nos mostrou exemplos de possíveis manchetes que diversos jornais e revistas utilizariam para noticiar o fim do mundo. Mas, qual o propósito destes exemplos? Cada jornal e cada magazine seguem uma linha editorial com seu perfil. Por exemplo: o jornal The New Yor Times possui um caráter mais objetivo. Assim ele, possivelmente, traria na primeira página: 'O Mundo vai acabar'. A revista Nova, que é voltada para o público feminino, utilizaria: 'O Melhor do sexo no fim do mundo'. O magazine nacional possui matérias sempre focadas no valor da mulher e em sua sensualidade.

Veja a lista completa do que cada jornal e revista noticiariam:

Jornais:

The New York Times
O MUNDO VAI ACABAR

O Globo
GOVERNO ANUNCIA O FIM DO MUNDO

Jornal do Brasil
FIM DO MUNDO ESPALHA TERROR NA ZONA SUL

O Dia
FIM DO MUNDO PREJUDICA SERVIDORES

Folha de S. Paulo
SAIBA COMO SERÁ O FIM DO MUNDO

O Estado de S. Paulo
CUT E PT ENVOLVIDOS NO FIM DO MUNDO

Zero Hora
RIO GRANDE VAI ACABAR

A Notícia
PSICOPATA MATA A MÃE, DEGOLA O PAI, ESTUPRA A IRMÃ E FUZILA O IRMÃO AO SABER QUE O MUNDO VAI ACABAR!

Tribuna de Alagoas
DELEGADO AFIRMA QUE FIM DO MUNDO SERÁ CRIME PASSIONAL

Estado de Minas S
ERÁ QUE O MUNDO ACABA MESMO?

Jornal dos Sports
NEM O FIM DO MUNDO SEGURA O MENGÃO!

Correio Braziliense
CONGRESSO VOTA CONSTITUCIONALIDADE DO FIM DO MUNDO

Notícias Populares
O MUNDO SIFU, ACABOU-SE TUDO!

Revistas:

Veja
EXCLUSIVO: ENTREVISTA COM DEUS
- Por que o apocalipse demorou tanto
- Especialistas indicam como encarar o fim do mundo
- Paulo Coelho: "O profeta viu o fim do mundo e chorou"

Nova
O MELHOR DO SEXO NO FIM DO MUNDO

Querida
TESTE: SEU NAMORO VAI ACABAR ANTES DO FIM DO MUNDO?

Playboy
NOVA LOIRA DO TCHAN: UM APOCALIPSE DE SENSUALIDADE!

Info Exame
100 DICAS DE COMO APROVEITAR O WINDOWS THE END!

Época
ATÉ O FIM DO MUNDO A SUA REVISTA "ÉPOCA" CUSTARÁ APENAS R$2,80

FORMA E BELEZA
Tenha um END light. Leia aqui como!

Guia de Programação Net
EXCLUSIVO: O FIM DO MUNDO NA GNT

E finalmente, no boletim NEWS MICROSOFT
"WINDOWS 99 FOR GHOSTS"

Comportamento de Sônia Bridi na entrevista do desaparecimento de Belchior

Nesta aula de terça-feira, discutimos sobre o comportamento da repórter Sônia Bridi da TV Globo na entrevista com o cantor Belchior no último domingo. Como todos sabem, o cantor Belchior estava desaparecido de muitos há mais de ano. E, foi a equipe do programa 'Fantástico' que conseguiu encontrá-lo. Sônia em entrevista com o cantor fez de tudo para colocá-lo na 'parede'. Mas, como uma jornalista que estava ali, dando uma 'aula' de como conduzir uma matéria da maneira que mais a interessa, Belchior também deu outra 'aula', mas de esperteza. O cantor e compositor mostrou ser um tipo de entrevistado difícil, e preparado para uma entrevista. Situação que nos mostra os diferentes tipos de profissionais da área, e as diversas personalidades que vamos encontrar nos entrevistados.

Sônia Matilde Bridi, 45, foi correspondente da TV Globo em Londres (1995), Nova Iorque (1996 a 1999), Pequim (2005 a 2006). Atualmente é correspondente da TV Globo em Paris, juntamente com o cinegrafista Paulo Bormann Zero, seu marido. Sônia lançou um livro em Julho de 2008 sobre a permanência na China entre 2005 e 2006. O livro chama-se Laowai (estrangeiro) – histórias de uma repórter brasileira na China, e foi publicado pela editora Letras Brasileiras.

Para quem não viu a matéria e não sabe do que estamos falando, está aqui a oportunidade de vê-la no link:
http://www.youtube.com/watch?v=QdqIngMqwqk

Pontapé inicial no blog

Eu, Rodolfo Natálio, assumo a partir de agora o compromisso com o blog de TREP. Estarei postando aqui os assuntos abordados nas aulas da disciplina. Estes que irão além do que estará no nosso 'Disco Virtual' da página do aluno. Contamos com a participação de todos os colegas da turma e de outros períodos também. Somos uma pequena turma em número de alunos, mas grande na vontade e no gosto pelo jornalismo. Vamos comentar, sugerir, criticar, e nos manifestar em algo que venha para somar na disciplina.